quarta-feira, 19 de maio de 2010

Paredes de Coura, Vilar de Mouros a Vila Nova de Cerveira

Continuando ao sabor da corrente do Rio Coura, os amantes da natureza não podem deixar de, tal como nós, dar um pulo até Vilar de Mouros, outra terra que se tornou mítica pelo seu evento musical. Festival que decorreu entre 20 e 23 de Julho, (35.º aniversário), por isso, ainda poderá encontrar junto às Azenhas – famosa pela sua pequena mas bela cascata de águas cristalinas – vários amantes da natureza que se deixam ficar depois de terminada a festa, emprestando um ambiente multicultural a uma freguesia que durante todo o ano se encontra rodeada pelos montes de Goios, Pena, Gávea e Viso.


A apenas sete quilómetros de distância o cenário é outro, tornando-se uma referência, não em termos de música, mas das artes, devido à Bienal Internacional de Arte. Falamos naturalmente de Vila Nova de Cerveira, pequena urbe pintada a cores rurais (ou vice-versa) que vale a pena visitar, mesmo este não sendo ano da já famosa Bienal.

É, contudo, à custa deste evento, iniciado em 1978, que a vila tem um especial encanto, pois são muitas as obras que ao longo dos anos têm vindo a ser instaladas ao ar livre, transformando-a numa pequena galeria a céu aberto.

Continua a sentir-se o Minho aqui, agora de forma limítrofe, com o sotaque nortenho e o galaico a fundirem-se, unidos pelo rio que outrora separava mas que hoje em dia une a vila espanhola de Goyan e a vila portuguesa, recheando de vida e de bons ventos este casamento saudável com nuestros hermanos.


Uma investida até ao centro, por entre as muralhas do castelo que o rei D. Dinis mandou construir – ele que também foi o fundador da vila – leva-nos de volta ao passado, à Igreja da Misericórdia, à Capela da Senhora da Ajuda, de paredes revestidas a azulejos, às casas dos séculos XVII e XVIII a ladear as ruas estreitas e a uma atmosfera tranquila que contribui para realçar o seu encanto pitoresco.


Depois de tanto passear, de quilómetros que não foram assim tantos, mas de lugares que foram muitos, opte por jantar e repousar num Turismo Rural ou de Habitação, como por exemplo, a Quinta de São Roque, com uma vista privilegiada para o centro da vila. Antes, não se esqueça de passar pela ilha dos Amores, e declarar amor eterno à região.

“Praias há em qualquer parte do mundo. Minho há só um. Verde é que há dois... o branco e o tinto”.
O velho sabe-a toda.

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quarta-feira, 19 de maio de 2010

Paredes de Coura, Vilar de Mouros a Vila Nova de Cerveira

Continuando ao sabor da corrente do Rio Coura, os amantes da natureza não podem deixar de, tal como nós, dar um pulo até Vilar de Mouros, outra terra que se tornou mítica pelo seu evento musical. Festival que decorreu entre 20 e 23 de Julho, (35.º aniversário), por isso, ainda poderá encontrar junto às Azenhas – famosa pela sua pequena mas bela cascata de águas cristalinas – vários amantes da natureza que se deixam ficar depois de terminada a festa, emprestando um ambiente multicultural a uma freguesia que durante todo o ano se encontra rodeada pelos montes de Goios, Pena, Gávea e Viso.


A apenas sete quilómetros de distância o cenário é outro, tornando-se uma referência, não em termos de música, mas das artes, devido à Bienal Internacional de Arte. Falamos naturalmente de Vila Nova de Cerveira, pequena urbe pintada a cores rurais (ou vice-versa) que vale a pena visitar, mesmo este não sendo ano da já famosa Bienal.

É, contudo, à custa deste evento, iniciado em 1978, que a vila tem um especial encanto, pois são muitas as obras que ao longo dos anos têm vindo a ser instaladas ao ar livre, transformando-a numa pequena galeria a céu aberto.

Continua a sentir-se o Minho aqui, agora de forma limítrofe, com o sotaque nortenho e o galaico a fundirem-se, unidos pelo rio que outrora separava mas que hoje em dia une a vila espanhola de Goyan e a vila portuguesa, recheando de vida e de bons ventos este casamento saudável com nuestros hermanos.


Uma investida até ao centro, por entre as muralhas do castelo que o rei D. Dinis mandou construir – ele que também foi o fundador da vila – leva-nos de volta ao passado, à Igreja da Misericórdia, à Capela da Senhora da Ajuda, de paredes revestidas a azulejos, às casas dos séculos XVII e XVIII a ladear as ruas estreitas e a uma atmosfera tranquila que contribui para realçar o seu encanto pitoresco.


Depois de tanto passear, de quilómetros que não foram assim tantos, mas de lugares que foram muitos, opte por jantar e repousar num Turismo Rural ou de Habitação, como por exemplo, a Quinta de São Roque, com uma vista privilegiada para o centro da vila. Antes, não se esqueça de passar pela ilha dos Amores, e declarar amor eterno à região.

“Praias há em qualquer parte do mundo. Minho há só um. Verde é que há dois... o branco e o tinto”.
O velho sabe-a toda.

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