quarta-feira, 12 de maio de 2010

De Viana do Castelo a Arcos de Valdevez

Vale sempre a pena dar um passeio pelas ruas de Viana do Castelo, pelo seu centro histórico bem conservado, e tomar um café nas esplanadas da Praça da República. Observar o Monte de Santa Luzia, ou subir lá acima no elevador (se possível ao zimbório da Basílica) onde poderá ter uma vista privilegiada da urbe. Saborear alguns pratos da região, em restaurantes típicos, deliciar-se com os doces da afamada pastelaria Manuel Natário.

Cidade conhecida por estar situada entre a montanha e o rio, o toque de modernidade é dado pela Praia do Norte, onde, além da piscina de água salgada, podemos encontrar bares, um pavilhão de bowling, o Hotel Flor de Sal (e o seu restaurante Saleiro) e o restaurante Norte Mais. Espaços de design e bom gosto que convivem paredes-meias com o Atlântico.

Apenas quarenta e sete km percorridos, ou cerca de quarenta minutos, e chegámos a uma pequena “ilha” chamada Ponte da Barca. A entrada é feita precisamente pela “ponte”, uma construção de meados do século XV, com dez arcos, fazendo com que a travessia do rio Lima deixasse de ser efectuada apenas em pequenas barcas (daí a origem do nome da vila).


Ultrapassado este primeiro postal, o ideal é virar imediatamente à direita, estacionar o carro no parque e descer para as margens do rio Lima, de encontro ao Jardim dos Poetas. Um local de paz suprema onde coabitam a candura da água e o verde característico da região, lado a lado com a relva aparada, porto de abrigo de várias mesas, bancos de pedra e das sombras das árvores, que convidam sorrateiramente a um piquenique.
Continuámos pelo passeio desenhado ao longo da cercadura do Lima. Poucos metros depois, suba uns pequenos degraus, porta de acesso ao Pelourinho, centro da vila, e... eis mais uma quadra perfeita, no pequeno livro de prazeres sensoriais que esta pequena terra se pode tornar. Passeando pela paisagem protegida do Corno do Bico.

As tradicionais tascas e adegas deram lugar a modernos bares. Um edifício que até há bem pouco tempo era uma adega e uma corte em ruínas, recuperado por dois sócios, um português e um dinamarquês, e que agora funciona como bar.

Alguns dos acordeões expostos na Tasca do Delfim, uma colecção que chega quase à centena de exemplares; e o verde característico do Minho, aqui já dentro do concelho de Paredes de Coura, na paisagem protegida do Corno do Bico Convenhamos, contudo, que o principal interesse do viajante de ocasião é desfrutar, saborear. Entrar num restaurante, como o Moinho, junto ao Choupal, e degustar a “lampreia à bordaleza” que sai directamente do Lima, o “arroz de sarrabulho” ou o “pica no chão”, sempre acompanhado da saborosa broa de milho, e de um vinho verde, branco ou tinto, da já afamada Adega Cooperativa de Ponte da Barca. Aproveitem para conhecer Arcos de Valdevez, que vale a pena. Fica apenas a 2Km

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quarta-feira, 12 de maio de 2010

De Viana do Castelo a Arcos de Valdevez

Vale sempre a pena dar um passeio pelas ruas de Viana do Castelo, pelo seu centro histórico bem conservado, e tomar um café nas esplanadas da Praça da República. Observar o Monte de Santa Luzia, ou subir lá acima no elevador (se possível ao zimbório da Basílica) onde poderá ter uma vista privilegiada da urbe. Saborear alguns pratos da região, em restaurantes típicos, deliciar-se com os doces da afamada pastelaria Manuel Natário.

Cidade conhecida por estar situada entre a montanha e o rio, o toque de modernidade é dado pela Praia do Norte, onde, além da piscina de água salgada, podemos encontrar bares, um pavilhão de bowling, o Hotel Flor de Sal (e o seu restaurante Saleiro) e o restaurante Norte Mais. Espaços de design e bom gosto que convivem paredes-meias com o Atlântico.

Apenas quarenta e sete km percorridos, ou cerca de quarenta minutos, e chegámos a uma pequena “ilha” chamada Ponte da Barca. A entrada é feita precisamente pela “ponte”, uma construção de meados do século XV, com dez arcos, fazendo com que a travessia do rio Lima deixasse de ser efectuada apenas em pequenas barcas (daí a origem do nome da vila).


Ultrapassado este primeiro postal, o ideal é virar imediatamente à direita, estacionar o carro no parque e descer para as margens do rio Lima, de encontro ao Jardim dos Poetas. Um local de paz suprema onde coabitam a candura da água e o verde característico da região, lado a lado com a relva aparada, porto de abrigo de várias mesas, bancos de pedra e das sombras das árvores, que convidam sorrateiramente a um piquenique.
Continuámos pelo passeio desenhado ao longo da cercadura do Lima. Poucos metros depois, suba uns pequenos degraus, porta de acesso ao Pelourinho, centro da vila, e... eis mais uma quadra perfeita, no pequeno livro de prazeres sensoriais que esta pequena terra se pode tornar. Passeando pela paisagem protegida do Corno do Bico.

As tradicionais tascas e adegas deram lugar a modernos bares. Um edifício que até há bem pouco tempo era uma adega e uma corte em ruínas, recuperado por dois sócios, um português e um dinamarquês, e que agora funciona como bar.

Alguns dos acordeões expostos na Tasca do Delfim, uma colecção que chega quase à centena de exemplares; e o verde característico do Minho, aqui já dentro do concelho de Paredes de Coura, na paisagem protegida do Corno do Bico Convenhamos, contudo, que o principal interesse do viajante de ocasião é desfrutar, saborear. Entrar num restaurante, como o Moinho, junto ao Choupal, e degustar a “lampreia à bordaleza” que sai directamente do Lima, o “arroz de sarrabulho” ou o “pica no chão”, sempre acompanhado da saborosa broa de milho, e de um vinho verde, branco ou tinto, da já afamada Adega Cooperativa de Ponte da Barca. Aproveitem para conhecer Arcos de Valdevez, que vale a pena. Fica apenas a 2Km

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