Apenas 2 km bastam para que mudemos de rio e de ambiente. Banhado pelo rio Vez, o romantismo de Ponte da Barca dá agora lugar a uma aura mais modernista, com a Casa das Artes no topo da hierarquia. Um edifício setecentista cuidadosamente remodelado, que em 1982 foi classificado como Imóvel de Interesse Público, dono de um agradável bar com vista para o rio e um programa cultural bastante activo, camuflando alguns dos sintomas da interioridade. Bem perto está o centro histórico, um passeio a não perder, por entre as ruas e casas bem conservadas.
Contudo, por estes sopros de Nouvelle Vague não morrem, como convém, as tradições da terra, da festa popular, da música, do acordeão. Bem junto à Câmara Municipal, não pode deixar de passar na “Tasca Delfim.
Com o sol sempre presente (bem dizia o “velho sábio”), aqui não há mar, mas há praias fluviais. Mesmo, a poucos metros da bem cuidada marginal, pode mergulhar nas águas do Vez sem qualquer receio em relação à falta de qualidade ou limpeza das águas, pois não será difícil encontrar um habitante da terra a considerá-lo o rio menos poluído da Europa.
Apesar da beleza do cenário, a placa que, poucas centenas de metros à frente, indica o caminho para Paredes de Coura, impele os corpos a dirigirem-se até à terra que ficou famosa pelo seu festival de Verão. Não é fácil o caminho, curvas atrás de curvas, em plena montanha, compensada contudo pela vegetação, pelas animais, vacas, ovelhas e cavalos que pastam, e pelos agricultores que, alheios ao calor, vão continuando o seu trabalho,
Pequena traição ao generalizado sentimento patriótico que inundou o país, rapidamente caído no baú do esquecimento, assim que os olhos despertam definitivamente para o cenário que se passeia à nossa frente: a Paisagem Protegida do Corno do Bico, que abrange, total ou parcialmente, as freguesias de Bico, Castanheira, Cristelo, Parada e Vascões, numa área com cerca de 2174 hectares, dos quais um quarto são matas formadas por carvalhos e outras folhosas, de uma beleza inolvidável.
terça-feira, 18 de maio de 2010
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terça-feira, 18 de maio de 2010
Arcos de Valdevez a Paredes de Coura
Apenas 2 km bastam para que mudemos de rio e de ambiente. Banhado pelo rio Vez, o romantismo de Ponte da Barca dá agora lugar a uma aura mais modernista, com a Casa das Artes no topo da hierarquia. Um edifício setecentista cuidadosamente remodelado, que em 1982 foi classificado como Imóvel de Interesse Público, dono de um agradável bar com vista para o rio e um programa cultural bastante activo, camuflando alguns dos sintomas da interioridade. Bem perto está o centro histórico, um passeio a não perder, por entre as ruas e casas bem conservadas.
Contudo, por estes sopros de Nouvelle Vague não morrem, como convém, as tradições da terra, da festa popular, da música, do acordeão. Bem junto à Câmara Municipal, não pode deixar de passar na “Tasca Delfim.
Com o sol sempre presente (bem dizia o “velho sábio”), aqui não há mar, mas há praias fluviais. Mesmo, a poucos metros da bem cuidada marginal, pode mergulhar nas águas do Vez sem qualquer receio em relação à falta de qualidade ou limpeza das águas, pois não será difícil encontrar um habitante da terra a considerá-lo o rio menos poluído da Europa.
Apesar da beleza do cenário, a placa que, poucas centenas de metros à frente, indica o caminho para Paredes de Coura, impele os corpos a dirigirem-se até à terra que ficou famosa pelo seu festival de Verão. Não é fácil o caminho, curvas atrás de curvas, em plena montanha, compensada contudo pela vegetação, pelas animais, vacas, ovelhas e cavalos que pastam, e pelos agricultores que, alheios ao calor, vão continuando o seu trabalho,
Pequena traição ao generalizado sentimento patriótico que inundou o país, rapidamente caído no baú do esquecimento, assim que os olhos despertam definitivamente para o cenário que se passeia à nossa frente: a Paisagem Protegida do Corno do Bico, que abrange, total ou parcialmente, as freguesias de Bico, Castanheira, Cristelo, Parada e Vascões, numa área com cerca de 2174 hectares, dos quais um quarto são matas formadas por carvalhos e outras folhosas, de uma beleza inolvidável.
Contudo, por estes sopros de Nouvelle Vague não morrem, como convém, as tradições da terra, da festa popular, da música, do acordeão. Bem junto à Câmara Municipal, não pode deixar de passar na “Tasca Delfim.
Com o sol sempre presente (bem dizia o “velho sábio”), aqui não há mar, mas há praias fluviais. Mesmo, a poucos metros da bem cuidada marginal, pode mergulhar nas águas do Vez sem qualquer receio em relação à falta de qualidade ou limpeza das águas, pois não será difícil encontrar um habitante da terra a considerá-lo o rio menos poluído da Europa.
Apesar da beleza do cenário, a placa que, poucas centenas de metros à frente, indica o caminho para Paredes de Coura, impele os corpos a dirigirem-se até à terra que ficou famosa pelo seu festival de Verão. Não é fácil o caminho, curvas atrás de curvas, em plena montanha, compensada contudo pela vegetação, pelas animais, vacas, ovelhas e cavalos que pastam, e pelos agricultores que, alheios ao calor, vão continuando o seu trabalho,
Pequena traição ao generalizado sentimento patriótico que inundou o país, rapidamente caído no baú do esquecimento, assim que os olhos despertam definitivamente para o cenário que se passeia à nossa frente: a Paisagem Protegida do Corno do Bico, que abrange, total ou parcialmente, as freguesias de Bico, Castanheira, Cristelo, Parada e Vascões, numa área com cerca de 2174 hectares, dos quais um quarto são matas formadas por carvalhos e outras folhosas, de uma beleza inolvidável.
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